PORQUE HOJE É TERÇA…
1.
TAREQ AZIZ CONDENADO À MORTE PELA REPRESSÃO BRUTAL QUE ENCABEÇOU CONTRA OS CURDOS E XIITAS – dos jornais
Este émulo de Goebbells e Stalin numa mistura de amigalhaço do Vaticano pensou durante algum tempo que os seus crimes iam ficar impunes. Enganou-se. Não me espanta que os politicamente correctos e os da "agit-prop" mais safada chorem sobre ele lágrimas de crocodilo. É o estilo deles - e a sua tarefa natural.
Este melífluo cavalheiro, pela boca de quem se viram passar as justificações e os branqueamentos mais cínicos ao serviço do déspota e seus apoiantes, decerto terá tido oportunidade de meditar na frase de Churchill: "É possível enganar todos durante muito tempo, alguns durante todo o tempo, mas não se consegue enganar todos durante TODO o tempo".
E o resto é conversa.
2.
Neste momento…
Uma notícia da Agencia Financeira, em cujo Fórum tivémos ensejo de participar, refere concretamente que Sócrates apesar de ter cortado muitos direitos adquiridos à população - nomeadamente em relação a crianças, idosos e doentes - não retirou um euro à dotação da verba que lhe foi atribuída para viagens (e crê-se que a sua despesa de chamadas de telemóvel anteriormente avaliada, de cerca de 140 mil euros, também não sofrerá nenhuma decapitação).
É importante e faz sentido esclarecer:
- neste momento Portugal já não é claramente um país de Direito. A irresponsabilidade, a impunidade soez e a exacção são já um dado adquirido por parte das forças governamentais. Vive-se já aquilo a que se chama tecnicamente "uma ditadura de propósitos", que se caracteriza pelo abuso emanado do Estado e consentida pelas suas emanações oficiais, Sistema Judicial incluído. Quando não estimulada mesmo pelo sentido de impunidade criado por estas.
Não esqueçamos, todavia, que a Carta dos Direitos do Homem tem uma alínea que garante ao Povo o direito de insurreição quando o abuso é manifesto.
Pensemos nisto de maneira aberta e sem "clandestinidades" pois a Constituição Portuguesa, signatária da carta dos Direitos do Homem, garante-nos essa possibilidade legal. E se a repressão vier, brutal como nos tempos de Dias Loureiro, ela é que estará fora da Lei, sendo na ocasião “foras da lei” os seus próceres.
ns