Caros/s amigas/os e confrades
É esta a minha lembrança de Natal para todos.
E quem levará a mal que ela consista fundamentalmente na evocação de um Poeta que morreu faz amanhã precisamente 22 anos?
O tempo é um cavalo - dizia um meu amado familiar. E é verdade. Será um lugar comum? Não importa, a verdadinha é que os dias se evolam como...Mas cá estou eu a divagar, pecha que sempre me acompanhou - e agora já dela não vou desistir, quem me comeu a carne que me roa os ossos como diz o ditado e...Mas adiante!
Conferirão de pronto que faz sentido recordar este Poeta, como fará sentido, lá para o outro ano, relembrar outros e dos maiores. A talho de foice: Irene Lisboa, essa maravilhosa "lupa refrangível" como lhe chamou Raul de Carvalho, outro que, também ele, os podões bem colocados têm posto fora da carroça, o que se entende perfeitamente. (A velha questão das sombras, 'tão a topar?), Afonso Duarte, José Blanc de Portugal, José Cutileiro...Mas basta por ora, o que for soará se antes não me der o vento suão...(safa! como dizia com graça o nosso Presidente).
Atalhando razões, que daqui a pouco me vou embora a preparar a viagem da Quadra: que tudo vos corra bem neste tempo de alegrias festivas e algumas nostalgias propiciadas, creio eu, pela realidade da aventura de viver. Que a todos (excepto alguns felizardos) toca. Et comment!, como dizia o Outro.
Mas isso é outra estória, que agora (pelo menos agora, carago!) não vem a capítulo...
Recebam o abraço bem firme do vosso
n.