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| | crónicas de LINO MENDES | |
| | Autor | Mensagem |
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lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: crónicas de LINO MENDES Dom Jan 02, 2011 4:10 pm | |
| Crónicas ao sabor do pensamento 1 de Janeiro
Afinal apenas mais um dia no “ciclo da vida”, mas como a ESPERANÇA deve ser a última coisa a morrer, porque se trata de um “novo ano”é preciso acreditar numa “vida nova”, numa “vida melhor”. E, se é utopia pretender um mundo perfeito, é preciso estar convicto que o mesmo pode ser melhor. Mas, já Aleixo nos avisava que o mundo só pode ser/ melhor do que até aqui/ quando consigas fazer/ mais p los outros que por ti. Pura verdade mas também utopia, porque há muitos grandes na terra/que vendo a guerra em terra alheia/ não querem que acabe a guerra(também Aleixo). O fundamentalismo, quer religioso quer político, é um dos grandes males com que o mundo se debate. Pede-se a liberdade mas depois quere-se negar a liberdade de pensamento. Aliás, o “pensar diferente” é um dos fundamentos da democracia, e mal do país governado a uma só voz. E era também Ant.Aleixo que nos dizia:--Há lutas por mil doutrinas./Se queres que o mundo ande/ façam das mil doutrinas, /uma só doutrina grande. Estou, quero dizer, entre os que entendem que a Paz no mundo passa pelo diálogo inter-religioso. Tolerância? É importante, mas tem limites e não pode haver para os que conscientemente delapidam o País . Liberdade? Fundamental, mas tem as suas regras, não confundir com libertinagem . E, “se comportamento gera comportamento” que se pode esperar do povo se importantes figuras continuarem impunemente furando pelas malhas da lei? LINO MENDES
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| | | linomendes
Número de Mensagens : 328 Data de inscrição : 16/06/2010
| Assunto: CRONICAS DE LINO MENDES Dom Fev 20, 2011 2:26 am | |
| Ao sabor do pensament[/font]o Crónica[/size]
Que fique bem claro que não tiro um naco que seja do seu valor a uma formação académica, e pena é que nos últimos tempos a mesma se tenha vulgarizado, simplesmente alguém disse um dia e eu concordo, que um homem vale pela soma dos seus actos, seja ou não académico. A via de uma licenciatura, e apenas me refiro aos conhecimentos de cultura geral e não aos de formação específica, é apenas a “auto-estrada” para um objectivo ,a que outros têm que chegar por atalhos. Por isso defendo hoje, quando muitos licenciados não sabem ler nem escrever, que a admissão a um determinado lugar/emprego não deve dispensar uma prova de conhecimentos, quer de português obrigatoriamente, quer da área do lugar em vista. Apenas um exemplo, verídico: um capitão músico e uma aluna concorreram ao lugar de professor de música a uma Escola Secundária, tendo entrado a aluna porque tinha o 12º ano. Inevitável, pelo menos durante o ano lectivo ---lá teve o capitão músico preparar as aulas que a aluna dava como professora na Escola. E neste momento alguém estará pensando, talvez sem coragem de o dizer, que digo isto porque não tenho formação académica. Nada disso, até porque do meu dicionário de vida não fazem parte nem a inveja nem o ciúme. Certamente me seria mais fácil saber o que sei se tivesse uma formação académica. O meu incentivo é para que estudem, façam uma carreira académica se puderem, mas ao analisar um trabalho, façam-no pelo conteúdo do mesmo, e não pelos títulos de quem o elabora. Ainda recentemente uma senhora Directora Regional de Cultura (Doutorada) me dizia de que nos servem os canudos se não temos a experiência no terreno? No entanto, aí há uns cinco anos telefonaram-me duma revista para a qual tinha sido convidado a colaborar e onde já publicara, e perguntaram se o Dr. Lino Mendes estava, ao que naturalmente respondi que o Lino Mendes estava mas o Dr. não. Mas se não é Dr. é de certeza professor. Também não, não tenho formação académica. Não mais recebi qualquer convite! A minha posição é clara. Uns dias antes do 25 de Abril tinha em cima da secretária um jornal, em que escrevia que era urgente a socialização das nossas gentes. Refira-se entretanto que o termo socialização nada tem a ver com socialismo, mas era um termo perigoso na altura. E dizia ,acrescentando, que não me considerava menos do que qualquer senhor Dr. nem superior ao mais modesto dos trabalhadores do campo. Assim continua a ser. Como então há trabalhadores do campo que sabem o que eu não sei, assim como há senhores Drs. que não sabem o que eu sei.
Li[/font]no Mendes[/size]
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