Festas Populares de Montargil 2011

AO QUE ME PARECE ESTE ANO AS FESTAS VÃO TER POUCA ADESÃO DE PÚBLICO, O PROGRAMA NÃO É MUITO ATRACTIVO

Ola Luís, a tua "leitura" pode ter várias interpretações.....
Temos de dar valor ao que de bom temos em Montargil.
Se me disseres que possivelmente, apesar de os grupos terem qualidade, o pessoal já esta habituado a vê-los, no caso do rancho, este ano já actuaram mais do que uma vez e logo em Julho (dia 16) terá o festival adulto......Certamente gostariam de ter nas festas algo novo/diferente, aí concordo contigo.......mas o convite foi feito, e apesar de algumas dificuldades da nossa parte, como sempre dissemos que sim a MONTARGIL.

Para já, é bonito ver a quantidade e a qualidade dos grupos culturais existentes em Montargil.E neste momento só há um caminho que é o de contribuir para que sejam muitos a registar essa realidade...E TODOS deveremos apontar nesse sentido.

Depois das Festas e face ao resultados,pensaremos o que deverá ser em 2012,sempre com base nas dificuldades financeiras.
E creio que haverá sempre alternativas.
Para já vamos em força às FESTAS 2011.

Lino Mendes

Obviamente que o que temos cá na terra é muito bom e tem vindo a melhorar a cada dia que passa, mas já é mais do mesmo.
Temos que inovar, não podemos estar sempre a mostrar o mesmo ás pessoas, chega a um ponto que as cansamos e aí nada se pode fazer.
Como sabes eu sou um dos que prevelígio os grupos da nossa terra e já tenho contribuído com alguma ajuda para esses mesmos grupos. Mas temos de trazer outros grupos á nossa terra, mas cá estaremos para ver a adesão de publico ás festas...

Luís tens toda a razão. Mas quem manda, não pensa assim. A crise hoje, é motivo de desculpa, para "quase" tudo. Só é pena que não seja motivo para "tudo. O povo diz, e muito bem: "ou comem todos, ou não come ninguém".

Tivemos ontem o primeiro dia de festa e como ante havia dito, foram poucos aqueles que foram à festa. E mesmo esses, cedo foram para casa.
Vamos esperar para ver como vai ser hoje...

É ali, no pequeno largo em que a Rua das Amoreiras termina, que está a entrada para o Cabeço de Santo António, sobre cuja Capela já há referências datadas de 1713 e que Jorge Mangerona considera uma "jóia de culto popular que se impõe por uma localização ímpar, que urge preservar da ignorância e ganância dos homens e que é um miradouro único que, em qualquer parte do país seria já (estávamos em 1993) uma zona de lazer devidamente preservada e conservada".
Recuperada está a Capela, mas do Miradoro e obras adicionais nem sinais, embora o facto dos terrenos serem propriedade do Município nos levem a acreditar que mais dia menos dia isso venha a acontecer. Entretanto, eu gostaria de deixar explícito que estas obras devem ser encaradas por toda a população como uma mais valia, pois tratando-se embora de um lugar católico de culto, é essencialmente um Património Edificado, que significa História, independentemente do seu aspecto religioso.
Sei que nem todos assim compreendem, mas eu penso assim!
Mas o cabeço de Santo António é um lugar com”tradição”.Catraio era eu, e ali se ia ver quantos anos nos faltavam para casar. Se bem me recordo, de olhos fechados e dedo indicador em riste tentava-se enfiar o mesmo no buraco da fechadura, e não recordo bem, mas creio que os anos contavam-se dedo a dedo do sítio onde este ficava e o buraco da fechadura.
Recordo-me ainda, quando pela noite dentro se ouvia o Zé Cardoso tocando requinta em Santo António. Era uma agradável melodia tocada por um homem que tocava com muito gosto.

Comentário sobre as Festas:
Efectivamente não havia muitas pessoas nas festas, mesmo assim, tendo em consideração os diversos condicionalismos ainda se "juntou" um número aceitável. Fiquei mesmo admirado de no Domingo o pessoal ainda ficou esperando a actuação do nosso Grupo infantil/juvenil.
Quanto ao Nucleo de Danças de Salão, CantarGil, Lagartos &Companhia e Rancho infantil/juvenil, estiveram bem e em qualquer festa do mundo não deixavam ficar Montargil mal.
Faltou outros grupos que chamassem mais pessoal para as festas? É capaz, mas essa responsabilidade não é nossa.