ponto de encontro

Em reunião de Direcção foi recentemente aprovado o Plano de Actividades para 2013,que tendo necessariamente em atenção a crise com que nos debatemos, não deixa de ser ambicioso, pois são uma dezena de sectores em plena actividade. Ambicioso mas realizável, mas dependente agora também da cooperação que se tiver, nomeadamente das autarquias, que como temos dito, vem sendo muito importante, por vezes mesmo decisivo. Mas naturalmente e por coerência tentaremos angariar algumas receitas próprias, casos de receitas de bar nos eventos que realizarmos, e de entradas de contributo facultativo para os mesmos (eventos).

Continuaremos a ter uma certa “proximidade” com a EBI e com o “Parque de Campismo”-- estando naturalmente abertos a novas cooperações--, assim como a novas parcerias. Felizmente e a nível de colóquios e debates, vamos poder continuar a contar com a presença de velhos amigos, exemplo já em Janeiro com o investigador Dr.José Alberto Sardinha e lá mais para diante com a Drª Carla Raposeira (actualmente coordenadora da Cultura, no INATEL) e outros amigos como o Antropólogo Dr. Aurélio Lopes para mais não citar, e ainda recentemente a escritora Rita Vilela, com livros no PNL,me disse estar disponível, sem euros à mistura, para connosco colaborar inclusivamente num espaço a criar no nosso Fórum e dedicado à Infância. Rita Vilela é Psicóloga.
Será também de referir que no âmbito do IMPRENGIL-Serviço de Divulgação Cultural, cuja acção se desenrola na sombra, estamos a corporizar o Projecto FONTES E PONTES DE PORTUGALIDADE, em que já estão. empenhadas mais de uma dezena de publicações das Comunidades espalhadas pelo mundo. Também em parceria com o Pavilhão Literário e Cultural Singrando Horizontes (Brasil) estamos a realizar o projecto Caravelas de Cultura (um espaço de Lusofonia).
E a terminar, um assunto, que pode parecer estranho, a demora da publicação da obra “Montargil— Gentes de Antigamente,” que vimos anunciando há 3 anos, e a verdade é que desde então o material está preparada. Mas se a edição de um livro é sempre importante, o essencial era a pesquisa, e está feita, pelo que é garante que as autarquias e as escolas a receberão sempre. Perdemos no entanto um prefácio de José Luis Peixoto que durante um ano esperou pelo material.
Neste momento,entretanto, aguardamos a vinda de uma responsável de uma credenciada Editora, inclusivamente para escolher o material a incluir dado que o existente terá que ser dividido por outros cadernos específicos. Entretanto, já há algum tempo, recebemos uma proposta da mesma editora para publicar em livro 12 das minhas crónicas (Cadernos de Etnografia e Folclore) mas dado eu ser um autor desconhecido no meio, havia que garantir a venda de uns tantos livros, condição que não me foi possível aceitar.
Mas, com esta ou outra editora,vamos certamente divulgar em livro estes trabalhos até porque há dias, uma jovem professora (Mestrado em Ciências da Comunicação e Doutoramento em Linguística) e com quem colaborei recentemente numa pesquisa a nível do Alentejo, me contactou dizendo que não me preocupasse, que quando eu tivesse tudo devidamente revisto, o editor apareceria.
E ao virar da esquina para mais um ano de actividades, são estas as primeiras palavras.Com um voto de sucesso a todos os que nossa terra, desde que no respeito pela ética, a que também estamos obrigados, promovam cultura.
Lino Mendes

GPSCM 04/12/012[/size][/font]

Quem somos?
Para quem não nos conhece…[

Antes de mais, somos uma associação que não se dirige a um público específico, que está de “porta aberta “aos que connosco queiram trabalhar. Não interessa que “pensem diferente,” o que até é salutar, desde que venham por bem e se proponham trabalhar em harmonia. Aqui predomina o “colectivo”.
A nossa caminhada é no sentido de construir pontes e derrubar barreiras. Três vertentes marcam os nossos objetivos: a defesa do tradicional como factor identitário, o abrir caminhos à criatividade, e à inovação.
Para nós, o “popular” e o “erudito” são duas faces da mesma moeda ( a Cultura)que se complementam ,certo que situadas em lugares, mas não em patamares distintos .
Entendemos que nenhum género cultural se destina a específico extracto social. É verdade que muitos amantes do popular desconhecem o que é, por exemplo, uma Sinfonia ou compreendem um quadro de Picasso. Mas da mesma maneira que a maioria dos que vão ao S. Carlos nada sabem, e é grave, o que é a nossa “Cultura Tradicional”.
A nossa caminhada continua sem atropelar ninguém. Aliás, a nossa mensagem de Natal exprime bem o que pretendemos.

Para que aconteça NATAL é preciso construir e defender um mundo de PAZ ,no respeito por valores como a liberdade, a igualdade e a solidariedade , a tolerância,a justiça social ,que se assuma um compromisso para com a defesa dos Direitos Humanos, e que tudo o que façamos assente no valor fundamental da ÉTICA.

No entanto, é bom que se diga, ao contrário de Cristo, não damos a outra face. Somos humanos, e como diz a nossa gente,” quem não se sente não é filho de boa gente”