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| | AO SABOR DO PENSAMENTO... | |
| | Autor | Mensagem |
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lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: AO SABOR DO PENSAMENTO... Ter Dez 16, 2008 8:41 pm | |
| No meu tempo...
No meu tempo...esta a frase que com laivos de saudosismo muito se ouviu e continua a ouvir ,como se o passado fosse sempre melhor que o presente, e as novas gerações não fossem o reflexo de quem as antecedeu. Afinal, o ontem o hoje e o amanhã mais não são que estádios da vida com naturais necessidades específicas, e que necessariamente teremos que acompanhar sem que no entanto alienemos os valores fundamentais que nos devem nortear.
Isso era dantes ..dizem entretanto alguns jovens, também erradamente, como se a boa educação, uma postura correcta ou o respeito para com os outros não fossem sempre normas vigentes de comportamentos.
É um facto que tudo evolui com o tempo, e que assim como o progresso nem sempre significa desenvolvimento, também nem sempre a evolução acontece para melhor. É no entanto a ordem natural das coisas, cabendo então ao HOMEM como ser racional que é, determinar e cumprir as leis, HOMEM que inclusivamente estará condenado quando deixar de acreditar num amanhã melhor.
É também um facto que as novas gerações se constroem na experiência dos tempos que se vão, procurando natural e necessariamente abrir novos horizontes ,mas sempre tendo presente os valores que nos caracterizam.
Espectáculos para crianças, sessões para adultos, convívios para idosos , tudo certo mas não como regra já que é também fundamental o encontro desses mesmos grupos de idades—crianças, jovens, adultos ,idosos—se bem que cada um dos mesmos(grupos etários ) tenha algumas necessidades específicas. No entanto , uma sociedade/comunidade harmoniosa assenta fundamentalmente no congregar de estádios e situações que se complementam.
Entenda-se que a idade não pode determinar barreiras, e que só todos juntos formam uma comunidade—o que se torna essencial para uma melhor qualidade de vida.
Lino Mendes | |
| | | lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: Esta palavra Democracia Ter Dez 16, 2008 8:44 pm | |
| Esta palavra Democracia
O que é, afinal democracia como sistema?
Platão detestava a mesma e, se bem compreendi, para ele era o poder da “opinião” em detrimento do “conhecimento”. Por sua vez e para o seu discípulo Aristóteles a democracia era “ uma condição necessária para o bom governo , embora estivesse longe de ser condição suficiente”. Para bastantes autores a democracia tinha um significado pejorativo, e alguns foram os ditadores---Nasser; Ayub Khan; Sukarno; Franco; Stoessner, Trujillo—que usaram o termo democracia na sua governação. Antes de mais, Brernard Crick diz-nos que “ nenhum conceito político é mais usado e abusado, do que o da democracia. Quase todos os regimes se dizem democráticos , mas nem todas as “democracias” permitem a liberdade. E a liberdade vem antes de qualquer sucedâneo democrático.”E “ salienta que a democracia é uma condição necessária mas não suficiente para o bom governo ,e que ideias como poder da lei, direitos humanos e liberdades cívicas devem muitas vezes limitar os desejos das maiorias democráticas. ”Houve aliás quem defendesse e acreditasse “que a classe trabalhadora devia ser emancipada e que devia governar as outras classes numa época de transição revolucionária, até chegar a uma sociedade sem classes ,o governo pelo povo”—a que utopicamente também chamavam democracia Muito haveria a dizer sobre A História da Democracia mas parece-me ser esta síntese suficiente para que se tenha uma ideia do que tem sido ,do que deve ser a “democracia”, até onde a mesma pode chegar. Qual o melhor para a “comunidade”, a “democracia directa” em que todos são chamados a votar as leis, ou a “democracia parlamentar”, que é aquela em que vivemos.E,importa questionar ,será que liberdade é sinónimo de democracia? Digamos que deveria ser mas não é, e é também Crick que o afirma.
Mas ,porque o tempo passa e tudo transforma, e a política tem que sempre ser considerada em função do tempo e do espaço, afinal. o que é hoje democracia? Digamos que para mim será/ou seria o viver no respeito pelo seu semelhante , tendo por base o cumprimento da lei, que muitas vezes é o querer duma maioria absoluta, e outras vezes o resultado do acordo negociado por uma maioria relativa. Mas, porque não é a democracia que modela o homem, mas este , que na sua ânsia de poder lhe dá a devida substância e a caracteriza, nunca se atinge o desejável. Dizem-nos no entanto, que com todos os seus defeitos é o melhor dos sistemas.
É um facto que são democráticas todas as leis que vigoram em Portugal. No entanto, nos tempos que correm, poderá chamar-se democracia a um sistema que socialmente é o mais desigual da Europa, onde o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior, onde dois milhões de portugueses sobrevive com menos de setenta contos mensais?
Eu só pergunto, porque na realidade não compreendo!
LINO MENDES | |
| | | lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: AO SABOR DO PENSAMENTO Qui Jan 15, 2009 9:07 pm | |
| Ao sabor do pensamento
Foi fabulosa a ideia de promover novos e jovens valores no mundo da canção e ao mesmo tempo relembrar cantigas portuguesas de sempre; foram de magia os momentos que se viveram; foi construtiva a linguagem dos comentadoresi; por tudo isto os participantes não mereciam aquela traiçãozinha de se fazer um campeonato do que poderia ser acima de tudo uma “Mostra”. Pessoalmente não concordo com concursos em cultura, e não tenham dúvidas que só por si, as palmas são um grande prémio para quem está fazendo as coisas por gosto. E menos concordo quando, como neste caso, é o público a ditar as leis, e votando ainda as vezes que quisesse. Para não falar em condicionantes como a canção escolhida para o participante e que aqui e ali não me pareceu a mais adequada. Claro que era importante que as chamadas fossem feitas! Todos foram vencedores, foi dito. Mas a verdade é que só um levou 25.000.00€ para casa. E como soa mal .ouvir por exemplo dizer que a pequena Beatriz Costa foi uma finalista vencida. Mas vencida por quem? Digamos que pelo mau sistema escolhido para uma ideia fabulosa. Diga-se, entretanto, que como um tinha que vencer, até fiquei contente que tenha sido o Miguel a consegui-lo, ou não fosse ele neto de um grande amigo. Entretanto, sei que os concursos vão continuar, e nada mais aqui deixo do que um desabafo. Mas ao menos arranjem-se expressões mais correctas do que vencedor, do que o melhor, do que vencido, quando o resultado final não é garantidamente o reflexo do aquilatar de qualidades. De qualquer modo, foi um excelente serviço público de televisão, prestado por um canal privado. Em meu entender,claro!
Lino Mendes | |
| | | lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: AO SABOR DO PENSAMENTO Qua Set 23, 2009 12:09 am | |
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Crónicas
ao sabor de pensamento
Porque vivemos “ num ambiente de intriga e de falsas verdades” (concordo com a Dr.ª Manuel Ferreira Leite), há quem, pretendendo mostrar uma imaginária superioridade, proclame a defesa de um futuro construído por acções de Modernidade. Mas resta saber qual é o conceito que se tem de Modernidade…
A família e o casamento são dois exemplos para clarificar situações. E no primeiro caso, a modernidade está na supressão da figura do chefe de família, o da mulher deixar de ser encarada como “criada” da casa, o da responsabilidade mútua em todos os aspectos da vida a dois. E se também é preciso compreender que os pais não são donos dos filhos, estes têm que entender que lhes devem respeito, não podem fazer o que querem e lhes apeteça , não têm o direito de sair sem dizerem para onde vão ou a que horas regressam. Para alguns desses filhos, pais apenas para dar a mesada. Mas esta é uma faceta com a qual alguns arautos do “ é preciso modernizar” não concordam. Modernizar, acompanhar os novos tempos, é essencialmente viver sem regras, talvez porque ainda não compreenderam que um país é mesmo o reflexo da família. E aqui entram em análise as regras essenciais para um viver a dois.
Casamento igual a união de facto?
Confesso que em meu entender, as sólidas estruturas de uma família tanto podem existir numa como na outra situação, assim como o inverso. Considero ainda que um casal que viva em constante desentendimento deve separar-se, mas entendo também que quando duas pessoas “juntam os trapinhos” como diz o povo, deve constituir um projecto para a vida.
Sou, pois, pelo casamento que não deve usufruir de iguais direitos aos da união de facto., e explico:
Os grandes problemas da humanidade, resultam hoje da crise de valores em que o mundo está mergulhado. Claro que não podemos regredir ao tempo em que uma rapariga que seja “enganada” e deixada pelo namorado, fica marcada para toda a vida. Mas também não podemos aceitar um casa-descasa por desporto, tampouco encarar mesmo à gente jovem, como um acto natural do dia-a-dia, o sexo com parceiros diferentes. Claro que com estas palavras não vou endireitar o mundo, mas posso ajudá-lo a melhorar. Tento-o pelo menos. Por isso, o casamento pode ser um travão a alguns desvarios desde que, claro, não tenha socialmente os mesmos direitos da união-de-facto.
Apenas uma nota final. Um casal significa vida conjunta de pessoas de sexo diferente, e os signicados que os dicionários nos apresentam, não podem ser alterados por decreto Mas isso é assunto para outra “conversa”.
Lino Mendes
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