DO MEU OBSERVATÓRIO

Assunto: DO MEU OBSERVATÓRIO Qui Jun 25, 2009 7:17 pm

Do
meu
Observatório

Em nome da verdade!
Um dos grandes entraves ao desenvolvimento do folclore no nosso País, e que muito contribui também para o desconhecimento que sobre o mesmo é demonstrado por parte de quem tem responsabilidades educacionais/culturais, --claro que há excepções-- são os silêncios face a inverdades que a todo o momento se nos deparam e ignoramos .Mas como parece mal estar a não dizer bem de companheiros das mesmas andanças…
Não sou mestre em folclore, longe disso, sei no entanto o suficiente, e tenho responsabilidade nesse sentido, para ajudar os que de facto querem aprender o essencial, --- e aprender faço eu todos os dias , mesmo com quem sabe menos do que eu. Posso até referir, que o grupo a que pertenço e dirijo, é regularmente visitado por conselheiros técnicos com os quais debatemos algumas situações.
Não o considero melhor do quer qualquer outro, está simplesmente entre os que têm representatividade. Não está isento de erros, e não me atrevo a referir que apresenta um folclore puro ou genuíno, porque isso é uma utopia, mas apresenta seguramente o folclore mais representativo possível.

Vamos, entretanto, ao essencial:
Em 27 de Maio último o DIARIO DO SUL anunciava a realização do Festival de Folclore e Música Tradicional em Vila Viçosa,--organização que saúdo-- e que agora vimos transcrito num espaço online de Olivença, e no qual se referia, entre outros, a participação de dois grupos alentejanos( Bencatel e Campo Maior) Considerando-se entretanto, que “o importante papel desenvolvido por estes grupos etnográficos representa uma preservação da memória colectiva do Povo da Península Ibérica. E aqui é que está o busílis.

Ora bem, sem querer intrometer-me no trabalho dos referidos grupos, com o meu respeito e por todo o trabalho de ocupação de tempos livres e de convívio que promovem—a não ser que tenham realizado um trabalho gigantesco nos últimos tempos-- e se assim for as minhas desculpas—os grupos em referência e a exemplo dos inúmeros que abusivamente se intitulam como de folclore, de maneira alguma representam a preservação da memória colectiva do povo.

Certo que ninguém pode obrigar um grupo a seguir os princípios que levam à representatividade mas se de folclore se quer designar, não tem outro caminho, não pode inventar, não pode alienar os valores da região em que se insere., a sua actividade tem que assentar num cuidado trabalho de pesquisa. E que fique claro, não me refiro aos valores específicos locais, pois não me atrevo a questionar sobre o folclore de regiões que não estudei.

Não me levem a mal mas todos não somos de mais, e capital humano destes grupos é feito da mesma massa do capital humano dos grupos credenciados. É pena que o desperdicem

Lino Mendes.

Assunto: DO MEU OBSERVATÓRIO Qua Set 23, 2009 12:36 am

Comportamentos…

Antes de mais, quero aqui vincar o meu repúdio por todos quantos sob a capa do anonimato emitem pareceres depreciativos, proclamam mentiras e o que é mais grave, caluniam.São serpentes que se movem na sombra, gente sem dignidade, gente que não presta. Respeito o direito de opinião, que pode não me agradar, mas da qual poderei recorrer para o sítio certo, se lesiva da minha dignidade e do meu bom nome. Mas direito de opinião só existe quando quem opina dá a cara.

Agora, esses “cobardes” que proliferam pelos espaços da internet, estão enganados se pensam que vão continuar impunes pelo tempo fora, pois segundo informação que chega de entidade credível, é muita a legislação que existe sobre o assunto, e que em caso de não ser possível a identificação, o caminho que tem mais defensores é o de que se responsabilize o responsável pelo espaço que lhe dá guarida. pois que situações desta natureza têm que acabar.

Contam-me, mas ainda não tive confirmação, que no norte, um desses “valentes de cara tapada” foi levado a tribunal sendo considerado culpado e condenado a pagar alta indemnização.

Lino Mendes