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| | CCIDADANIA | |
| | Autor | Mensagem |
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lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: CCIDADANIA Ter Out 30, 2012 4:39 pm | |
| A Escola que temos, a Escola que queremos
A” educação” é o terreno onde será deitada a semente do” ensino. E a melhor das sementes precisa de um terreno bem tratado.
” Por que regrediu a “escola” nas suas funções de “ensinar”, quando o contrário seria de esperar? Penso eu que por duas razões fundamentais: a “família” demitiu-se das suas funções de “educar”, enquanto se retirava ao professor o direito de se fazer respeitar. Porque, penso eu, o principal pilar do binómio EDUCAÇÃO/ENSINO.
É certo que não posso apresentar como um exemplo a seguir a escola do meu tempo, porque o respeito de então era na generalidade uma consequência do medo. Mas é incontornável que com a quarta classe desse tempo se saía a saber ler, escrever e contar, como então se dizia, no fundo o essencial, os caboucos tão necessários aos que continuam os estudos ou a evoluir como autodidatas. E podem crer, que o saber adquirido era certamente fruto do método, porque a pressão do medo em nada ajudava. Que eu andei lá…nunca fui castigado e tinha as melhores notas da escola…mas estava desejoso de sair! Será que não estávamos preparados para a democracia, colocando de lado tudo o que transitava da ditadura como se tudo fosse mau? Havia, claro, mudanças estruturais a fazer, mas dando continuidade ao que estava bem.E que temos hoje? Uma escola em que raros são os pais que se assumem como “encarregados de educação”, alguns até só entrando para ofenderem o professor, uma escola onde se entra vestido de qualquer maneira como se fossem para a praia ou para alguma discoteca, e onde por vezes se está namoriscando em vez de atento `às aulas. Ora, a escola que nos interessa é aquela em que se gosta de estar, se aprende para continuar a saber, e não a decorar para logo esquecer, e que seja um permanente encontro com o quotidiano.Para mim, a escola é ainda um “templo” onde se pode estar com alegria, mas também com respeito. Digamos que a escola deveria ser o reflexo de um trabalho em sintonia de pais, alunos e professores. O aluno não pode de ter medo de estar na escola, e naturalmente ser “penalizado” que não “castigado” quando transgride. Castigo físico? Diz o professor Ponces de Carvalho (Diário de Notícias) e ao que julgo referindo-se também aos pais, que “as crianças educam-se com amor e regras” e enquanto alguns defendem “a palmada pedagógica”(isto na escola) ele considera a mesma “como um atentado à dignidade das crianças” E o Dir.Esc.Sup. Educação João de Deus diz-nos ainda que se hoje é mais difícil o professor ser respeitado é porque toda a gente se demitiu de educar. ”Se os pais já não têm tempo nem paciência, e acham que dá muito trabalho, a escola tem de o fazer”.(o sublinhado é nosso) Mas a gravidade do castigo físico, não está somente no momento do acto, mas também no impacto que tem numa criança de cinco anos. E é ainda o professor Ponces de Carvalho que nos diz: ”É humilhante e mais tarde, mesmo que não recorde a dor a criança, ficará marcado para sempre. E se os pais ( e naturalmente os professores, acrescento) dão este exemplo, ou seja, que os conflitos se resolvem com violência, é isso que ela vai reproduzir no futuro”. Podemos pois considerar que precisamos de “um novo ensino, pois não podemos conceber que muitos licenciados não saibam ler, não sabem interpretar. Logo a questão que se nos coloca é esta:--Que Escola temos, que Escola precisamos? É pois importante que pais, alunos e professores de maneira construtiva o debatam. Entretanto de nada interessa esta minha reflexão se outras opiniões não chegarem até nós pois não sou detentor da verdade absoluta. Lino Mendes
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| | | lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: Caqminhos da cidadania Ter Out 30, 2012 4:41 pm | |
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Pensar, debater,agir
Nunca como hoje foi tão necessário a sociedade civil pensar , reflectir e debater antes de agir , mas parece-me que cada vez mais se abstem de o fazer. O nosso papel, as nossas responsabilidades não se limitam ao de dizer sim ou não ao que os políticos consideram, quando sabemos que muitas vezes o fazem por razões que a própria razão desconhece. E o nosso presente é disso uma prova evidente. Confesso que aqui há uns anos me saturei de tanto bater no molhado, como o povo dizia, e já dava razão aos que me diziam “para quê tanto trabalho se saem daqui e não mais ligam ao assunto”? Uma vez o tema do debate era”crianças,pais,professores” e foram distribuídos mais de trezentos c convites. Aconteceu ainda que jantámos no restaurante onde 12 professores também o faziam, e que nos disseram “já lá vamos ter” .Claro que ninguém o fez, e a exlente equipa que veio de Portalegre se encontrou perante uma dezena de pessoas ou pouco mais. Casos destes e em vários sectores continuam a acontecer, com as pessoas a demitirem-se dos princípios da “Cidadania”, que como se sabe conjuga “direitos adquiridos” com “deveres, por inerência, assumidos”. Mas hoje temos uma poderosa arma que nos permite participar, sem sair do aconchego do sofá— a Internet. Mas nem assim lá vamos. Quando no anonimato se poderia caluniar na impunidade, choviam os emails. Mas agora que tal é perigoso… Está no meu pensamento, a possibilidade de criar um espaço designado precisamente CEDIDANIA mas neste momento apenas avalio se vala a pena. A primeira experiência está lançada, o tema é que escola temos, que escola queremos. É, sem dúvidas um tema de grande relevância, veremos no entanto quantas pessoas darão o seu contributo para o debate. | |
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