História de Montargil
Folhas dispersas
MUSEU— Oficina Cultural
de História Artes e Ofícios Tradicionais
A História não se faz de silêncios, pelo que importa registar o porquê dos insucessos quanto à instalação de um MUSEU em Montargil, para que amanhã os que nos sucederem não se questionem por um vazio de vários anos, face às potencialidades existentes, incluindo a garantia de que o espólio de Santo André viria para Montargil logo que para tal existissem condições.
“Quanto ao espolio recolhido em Santo André, ele foi ainda em vida do senhor João Rosa Viegas depositado no Museu Nacional de Arqueologia onde faz mais sentido do que neste museu monográfico. O seu director, o Dr. Francisco Alves concordou em receber os materiais até que haja um museu em Montargil. As peças que inicialmente tinham sido expostas no Museu de Arqueologia e Etnologia de Setúbal ainda se mantêm lá, a pedido da directora Drª Joaquina Soares”( 11/1990—Drª Adília Alarcão -Directora do Museu Monográfico de Conímbriga)
A existência de um Museu é um sonho muito antigo e plenamente justificado.Entretanto…
Ponto 1
O edifício da Casa do Povo não tinha condições para receber o espólio, pelo que a primeira grande oportunidade surge quando a professora Castela Dias e o marido , Dr. .Jaime Fernandes, durante um “Encontro de Defesa do Património” realizado em Março de 1984, informaram que um terreno que acabavam de adquirir seria a sua primeira oferta para que o Museu pudesse vir a ser uma realidade.
Mas tudo terá parado, quando o Gabinete Técnico da Câmara Municipal não concordou com a volumetria proposta pela p+rof. Castela Dias.
Ponto 2
Renasce a esperança quando surge a possibilidade de se adquirir com custos relativamente baixos, o velho lagar do Dr. Sousa Prates .Um dos dois herdeiros, elabora mesmo um interessante projecto. No entanto e na hora da verdade, os custos são 30 000 contos, e os apoios europeus não contemplavam a aquisição..
E mais uma vez o sonho cai por terra.
Ponto 3
É a situação que se vive no momento, e basta para já que a Câmara Municipal garanta o espaço necessário no loteamento do Laranjal .A sua construção teria/ terá que ficar para um futuro possível, pois quando se anunciam uma série se obras sabe-se que não haverá capacidade para que o seja no imediato.
Naturalmente o edifício seria/ será propriedade da Autarquia, embora e por razões óbvias consideramos que o Grupo de Promoção deva estar na Comissão Instaladora através de um representante não remunerado
A ideia é da Dr.ª Ivone Canavilhas, que naturalmente acompanhará o projecto.
30/08/08