| RIMAS... | |
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Autor | Mensagem |
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: AMAR Seg Jul 11, 2011 10:09 pm | |
| Só quem gosta e ama Sabe como queima a chama De um forte sentimento. Sentir o coração saltar Temendo que possa parar A todo e qualquer momento.
Uma vontade incessante Que aumenta a cada instante E nos rouba a razão. Dizem que arde sem se ver Vá lá a gente perceber As coisas do coração.
É um perder de juízo Achar que não é preciso Ter qualquer contenção. É nunca ver defeitos Estar contra os preconceitos E viver apenas a paixão.
É fazer versos de amor Procurar com ardor Até encontrara rima certa Como para uma cantiga E sentir essa coisa tão antiga Que o amor nos desperta.
O amor é sentimento ancestral Receita que cura todo o mal, Poção mágica, sem preço Ao alcance de toda a gente E como não sou diferente Tal remédio, também mereço.
Aníbal Lopes Julho/2011
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: QUEM ME QUIZER CONHECER Dom Set 18, 2011 2:24 pm | |
| QUEM ME QUISER CONHECER TERÁ DE PERGUNTAR AO VENTO E SABERÁ NESSE MOMENTO QUE NEM TUDO SE PODE SABER. MONTARGIL ME VIU NASCER QUANDO NÃO ERA ESPERADO. NÃO É FÁCIL APARECER SEM TER SIDO CONVIDADO. SONHEI GUITARRAS E VIOLINOS MAS SÓ TIVE BRINQUEDOS DE PAPEL COMO OS QUE NÃO FORAM MENINOS TAMBÉM SENTI O GOSTO DO FEL. EM MUITOS CAMINHOS ANDARILHO ALGUNS QUE NÃO ESCOLHI OUTROS ME IMPUSERAM O TRILHO QUE OBEDIENTEMENTE SEGUI. NEM SEMPRE FUI BEM RECEBIDO NEM SEMPRE TIVE A PORTA ABERTA MAS QUANDO A GENTE DESPERTA JÁ NÃO SE SENTE TÃO PERDIDO. MOREI EM MUITO LADO E VAGUEEI ENTRE PINHAIS FUI VENDEDOR DE JORNAIS E MARÇANO DE SUPER-MERCADO. JÁ MOREI NO ESTRANGEIRO LÁ LONGE AO PÉ DO MAR FUI AJUDANTE DE PEDREIRO E CONSTRUÍ CASTELOS NO AR. BEBI AGUA EM MUITAS FONTES E TRACEI MUITAS METAS JÁ MOREI EM MUITOS HORIZONTES E UM DIA, NUM LIVRO DE POETAS.
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linomendes
Número de Mensagens : 328 Data de inscrição : 16/06/2010
| Assunto: PARABÉNS Dom Set 18, 2011 3:52 pm | |
| Mais um belo poema de Anibal Lopes,que vai seguir em " Caravelas de Cultura" para Singrando Horizonte
Parabéns Aníbal
Um abraço
Lino | |
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Re: RIMAS... Seg Set 19, 2011 4:51 pm | |
| Obrigado pela simpatia, amigo Lino. Um abraço. Aníbal | |
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Cantiga à minha Terra Qua Out 12, 2011 8:28 pm | |
| Oh minha terra que me viu nascer por Deus quem me dera em ti morrer
Oh minha terra meu berço encantado tenho cheiro da serra no coração guardado
Oh minha terra canteiro de amizade tanta nostalgia se encerra nesta minha saudade
Oh minha terra caixinha de lembranças onde não se faz guerra semeiam-se esperanças
Oh minha terra meu jardim florido lembrança tão terna de um coração sofrido
Outubro/2011
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Praça da Jorna Sex Dez 09, 2011 11:18 pm | |
| Não busquei lá trabalho nem discuti o preço da jorna mas nas lembranças que baralho há muita memória que retorna
Gente apinhada na minha lembrança procurando desesperada, o que fazer rua cheia de pouca esperança alguns voltando sem nada trazer
Deambulam sortudos de faina garantida contrastando com os de fraca procura todos fazendo pela vida e a vida para todos sendo dura
Escolhe-se o braço mais forte hábil no manejo do cabo da enxada de fora ficam os da má sorte herdeiros de uma alma magoada
Aluga-se força produtiva sob a égide do manageiro não chega a paga furtiva a quem encheu o celeiro
Aníbal Dez/11
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lino mendes Admin
Número de Mensagens : 869 Data de inscrição : 27/06/2008
| Assunto: ANIBALLOPES Dom Mar 18, 2012 3:17 am | |
| Anibal Lopes NOVOS HORIZONTES
Hoje escrevo uma nova melodia Olhar diferente para este dia E deixar-me envolver Por uma nova chegada Olhar a lua iluminada E sentir como é bom viver
Quero bem alto gritar No meio do silêncio vasto Que o amor não se pode calar Nem apagar-se-lhe o rasto
Quero esquecer a lágrima caída E escrever uma nova poesia Quero esquecer a alma sofrida E cantar um hino à alegria
Quero esquecer a velha saudade E comungar um novo sentir Quero viver esta amizade E tudo o que possa descobrir
Se é sonho, não quero acordar Se é real, deixem-me sonhar Mas quero viver o inesperado Quero deixar-me envolver Não tenho medo de sofrer Nem de voltar ao passado
Aníbal Lopes/2011
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Re: RIMAS... Sex maio 18, 2012 2:03 pm | |
| VIDA?... QUE VIDA?
A vida é uma silhueta distorcida, Uma sombra quase indefinida Que apenas sorri aos eleitos. Só alguns abençoados Foram pelas benesses tocadas. Os outros, já nasceram com defeitos.
A vida pode vir num Murmúrio suave, Mas tendo a morte como finalidade Não vem sempre nova e exultante. Trás consigo também desistência, Não supõe assim tanta premência Nem é de milagre resultante.
Dizem que a vida é obra divina, Que é isso que a fé nos ensina. Mas a divindade não acabou a obra; A vida foi mal dividida E depois de toda distribuída, Ficaram demasiados de sobra.
No silêncio está a verdade da vida Por isso há tanta voz suprimida, E todo o ruido é subversivo. A vida é um direito consentido, O seu uso indiscriminado, proibido E como tal, sujeito a castigo.
Aníbal/Maio 2012 | |
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: O AMOR É NATURAL Sáb Ago 04, 2012 2:21 pm | |
| A nostalgia de uma geração que tanto cultivou a afeição, sente-se hoje hostilizada pelos génios da modernidade que fabricam a felicidade que vendem devidamente esterilizada.
Nascidos na sombra do engano acabam por causar dano com os seus valores fabricados. Com falsos juízos de valor dão outro sentido ao amor sem a expressão pura dos apaixonados.
Tudo surge como fruto de pecado e querem fazer-te culpado da rua rebeldia de sentimentos. Mas a sua existência frustrada só pode ser ignorada por tão ausente de fundamentos.
A sua tão frágil concepção do que diz respeito ao coração, parece-me irónica decadência. O amor é simplesmente natural tal como um alimento essencial, mas o amor não é uma ciência.
Aníbal Lopes | |
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linomendes
Número de Mensagens : 328 Data de inscrição : 16/06/2010
| Assunto: 9/8/2012 Sex Ago 10, 2012 5:25 pm | |
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O AMOR É NATURAL A nostalgia de uma geração que tanto cultivou a afeição, sente-se hoje hostilizada pelos génios da modernidade que fabricam a felicidade que vendem devidamente esterilizada.
Nascidos na sombra do engano acabam por causar dano com os seus valores fabricados. Com falsos juízos de valor dão outro sentido ao amor sem a expressão pura dos apaixonados.
Tudo surge como fruto de pecado e querem fazer-te culpado da rua rebeldia de sentimentos. Mas a sua existência frustrada só pode ser ignorada por tão ausente de fundamentos.
A sua tão frágil concepção do que diz respeito ao coração, parece-me irónica decadência. O amor é simplesmente natural tal como um alimento essencial, mas o amor não é uma ciência.
Aníbal Lopes
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linomendes
Número de Mensagens : 328 Data de inscrição : 16/06/2010
| Assunto: 9/8/2012 Sex Ago 10, 2012 5:25 pm | |
| O AMOR É NATURAL A nostalgia de uma geração que tanto cultivou a afeição, sente-se hoje hostilizada pelos génios da modernidade que fabricam a felicidade que vendem devidamente esterilizada.
Nascidos na sombra do engano acabam por causar dano com os seus valores fabricados. Com falsos juízos de valor dão outro sentido ao amor sem a expressão pura dos apaixonados.
Tudo surge como fruto de pecado e querem fazer-te culpado da rua rebeldia de sentimentos. Mas a sua existência frustrada só pode ser ignorada por tão ausente de fundamentos.
A sua tão frágil concepção do que diz respeito ao coração, parece-me irónica decadência. O amor é simplesmente natural tal como um alimento essencial, mas o amor não é uma ciência.
Aníbal Lopes
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Verso de agonia: Ter Set 18, 2012 7:14 pm | |
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A vida é um osso duro para quem nasce sem futuro nem maneira de lá chegar. Sendo assim tão madrasta esta vida que se arrasta parece que veio para ficar. É pois a vida uma armadilha montada pela quadrilha e destinada a um povo triste. Mas esta vida sem amanho e com dureza de tal tamanho mudará pela vontade de quem resiste.
Aníbal Lopes | |
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Re: RIMAS... Qui Dez 13, 2012 2:17 am | |
| VERSOS DE AMOR E PERDIÇÃO – POEMA DE SONHOS POR ACONTECER
Quantos gestos de afago Que nas lembranças ainda trago Sem que os consiga esquecer. Quantos momentos de entrega Que a minha memória carrega Em cada novo amanhecer.
Quantos pensamentos dolorosos Plenos de lágrimas, chorosos Que não consigo aplacar. Quantos sentimentos obstinados Contra vontade enraizados Sem que os consiga arrancar.
Quantos suspiros em tom magoado Quantos desejos postos de lado Mas lembrados a cada instante. Quantas lágrimas de partida Quanta dor escondida Disfarçada mas não bastante.
Quantas sombras desesperadas Quantas noites atormentadas Sem conseguir apagar a chama Que queima e não alivia E enfrentar cada dia Sem a paz que a alma clama.
Não há poção salvadora Nem alquimia inovadora Para as coisas do coração. Não há magia eficaz Nem nada que seja capaz De tornar realidade uma ilusão.
Aníbal Lopes
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Aníbal
Número de Mensagens : 71 Localização : MORA Data de inscrição : 30/10/2008
| Assunto: Re: RIMAS... Ter Out 08, 2013 2:17 pm | |
| POEMA ACERBADO
Do terraço da minha lembrança Vejo terrenas recordações Onde as etéreas esperanças Morrem na rua das desilusões.
O presságio repentino De que o meu destino Ia ser intempestivo, Fez a minha esperança ruir, A minha casa cair Tal o seu poder destrutivo.
Falo de um tempo passado Mas que deixou marcado O calendário da minha vida A nostálgica melancolia Que me invade a cada dia, É lembrança velha, mas sentida.
Agora espalho palavras ao vento Até que me finde o talento Ou a loucura me liberte. Grito palavras abafadas Frases estranguladas Por um coração que verte.
Pouco me trouxe o presente Nem nada que se apresente Para além da minha pobreza. Não tenho prata nem ouro Nem rasto de tesouro Nem qualquer outra riqueza.
Mas sou dono do horizonte De mil e uma fonte, Da lua e das estrelas. Tenho sol no meu quintal, Um sonho celestial, Mas riquezas, nem vê-las
Os meus poderes são escassos Para enfrentar a janela dos fracassos Que só me oferecem sacrifícios. Não tenho armas na bagagem E esta falta de coragem É mais rendição que armistício.
Aníbal Lopes
Outubro/2013
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| Assunto: Re: RIMAS... | |
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| RIMAS... | |
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