CINEMA

C I N E M A

MONTARGIL--Poderá parecer absurdo que encerrado o Salão Paroquial e na era do digital o cinema regressasse a esta terra..Mas ,conscientes embora de que o anúncio de um filme não é hoje chamativo,não poderíamos dizer não a esta iniciativa da Fundação INATEL, e até porque existe a divisa de que” se as pessoas não vão ao cinema terá que ser o cinema a ir às pessoas”.E assim a próxima sessão, a 11 de Abril pelas 16 horas, já se realiza no Auditório da Misericórdia local.
Mas voltando a esta primeira sessão ,realce-se a qualidade do filme---O ÚLTIMO CONDENADO À MORTE.

Trata-se naturalmente de uma obra ficcionada, mas com base em factos reais, ocorridos entre 1815 e 1867.Estamos na primeira metade do século XIX, e absolutistas e liberais estão em guerra civil. Francisco Matos Lobo, o último enforcado em Lisboa ,cidade onde decorre o trama pese embora as filmagens que decorreram também em Castelo de Vide e Alcochete, pertence a uma família conservadora e Miguelista e é naturalmente vítima da derrota.

Um excelente lote de artistas---Ivo Canelas, Maria João Bastos, Nicolau Breyner, João Cabral e Albano Jerónimo entre 13 actores principais, 42 actores secundários e 800 figurantes corporizam este filme, através do qual Francisco Manso pretendeu mostrar” um caso de violência real que teve influência no futuro”.[/code][/size][/font]

Foi pena nao terem ido muitas pessoas ver o "ultimo condenado a morte", é pena , pois o filme foi publicitado pela vila com panfletos, a meu ver é pena pois o filme foi muito bom, alias a inatel tem filmes muito interessantes.